Situação nos Estados Unidos influencia bastante os preços
O dólar subiu mais que a queda do milho na Bolsa de Chicago, o que fez com que o cereal caísse mais na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), enquanto o vendedor eleva pedida, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As melhoras de preço ocorridas durante o mês de outubro, que começaram com R$ 85/saca FOB e terminaram estão atualmente ao redor de R$ 88/saca fizeram os vendedores tentarem puxar o mercado para o número mágico de R$ 90/saca FOB, que ainda não foi possível ser pago pelos compradores. Mas, alguns deles permanecem firmes e deixam de vender na esperança de conseguir este nível de preço”, comenta.
“Diante disto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 85,90, queda de R$ 0,35 no dia e de R$ 0,96 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 90,99, queda de R$ 0,12 no dia e de R$ 1,04 na semana e março/23 fechou a R$ 94,50, alta de R$ 0,14 no dia e queda de R$ 0,70 na semana”, completa.
A cotação de dezembro fechou em queda de 0,37% ou $ 2,50/bushel, a $ 681,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,40% ou $ 2,75 bushel a $ 687,75.
“Avanço na colheita americana, mas problemas de escoamento pelo Rio Mississipi, queda nas cotações do trigo e menores importações da China pressionaram as cotações do milho nesta segunda-feira em Chicago. Dados do USDA tiveram 470.623 MT de embarques de milho para a semana encerrada em 20/10, isso foi acima de 460k MT na semana passada”, conclui a consultoria agroeconômica neste início de manhã.
Leonardo Gottems
AGROLINK -25/10/2022