“Alertamos que a não-comercialização acumula estoques e continuará mantendo preços baixos também depois que vier a safra nova, daqui a dois meses e meio. Fábricas seguem se abastecendo com milho do Centro-Oeste, que chega ao estado mais competitivo. Interesse de compra recuou mais R$ 1/saca para R$ 91,00 até R$ 93,00 POSTO FÁBRICAS, dependendo da localização, para o mercado diferido. Mas não se acham ofertas”, completa.
Santa Catarina tem compradores agora se abastecendo no Paraná. “Hoje saiu lote de trigo paranaense a R$ 92/saca CIF mais ICMS de comprador catarinense. No mercado local os vendedores falam em R$95. Os compradores estão tentando trazer o mercado para trás, diante do grande estoque ainda disponível. Muitos até estão estudando trocar a fórmula da ração para colocar trigo também, que neste ano, terá uma produção maior. Mas, a maior parte do abastecimento do estado continua vindo do Centro-Oeste do Brasil, Paraná e do Paraguai, que tem preços competitivos”, indica.
No Paraná foram negociadas novamente 20 mil toneladas no estado, tudo para mercado interno. “Nesta segunda-feira ouvimos relatos de negócios a R$ R$ 92/saca, mais ICMS, posto Meio-Oeste de SC de milho de Guarapuava, o que daria líquido R$ 87/saca. nos Campos Gerais 3K negociadas a R$ 88 CIF. No Oeste negociadas cerca de 5K a R$ 87 CIF. As ofertas do Paraguai mantêm os preços mais baixos no Oeste. Em Londrina e Maringá compradores a R$ 83, com vendedores a R$ 86/87. Ao todo no estado devem ter rodado umas 20K”, conclui.