“Mesmo assim, o farm selling foi pequeno, nesta segunda-feira, porque o apetite dos vendedores, agora, se recrudesceu acima das indicações dos compradores, travando novamente os volumes de vendas. Na China acabou a semana de feriado tradicional e o mercado de Dalian voltou com força, fechando quase em limite de alta. Como os estoques de farelo e de soja continuam caindo, os criadores de frango e suíno se voltam para o milho, que poderá ter forte demanda”, completa.
Com isto, as cotações futuras fecharam em leve alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,67, alta de R$ 0,23 no dia e queda de R$ 1,15 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 92,10, alta de R$ 0,59 no dia e queda de R$ 1,03 na semana e março/23 fechou a R$ 94,10, alta de R$ 0,10 no dia e queda de R$ 1,69 na semana.
Nos EUA, a cotação de dezembro fechou em forte alta de 2,01% ou $ 13,75 cents/bushel a $ 697,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 1,85% ou $ 12,75 bushel a $ 703,75. “O mercado de milho fechou em alta, puxado pela alta do trigo, porque os dois grãos se encontram na ração. Também ajustes pré-relatório do USDA, que sai nesta quarta-feira, deram suporte aos preços. OS ganhos foram limitados pela queda do petróleo e por problemas no transporte de grãos no Rio Mississipi”, conclui.