“Com isto, continua sobrando matéria-prima no interior do país, desobrigando os compradores locais a aumentarem as suas indicações. Além disso, os preços do milho no Centro-Oeste brasileiro ainda são menores do que as pedidas locais, travando os mercados e aumentando os estoques, especialmente no RS e em SC, fazendo prever demora maior do que a esperada para a elevação dos preços”, completa.
Sendo assim, as cotações futuras fecharam em queda: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,17, queda de R$ 0,65 no dia e de R$ 2,86 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 91,27, queda de R$ 0,75 no dia e de R$ 2,46 na semana e março/23 fechou a R$ 93,87, queda de R$ 0,73 no dia e de R$ 2,52na semana.
A cotação de dezembro fechou em leve queda de 1,21% ou $ 8,25 cents/bushel a $ 675,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 1,08% ou $ 7,50 bushel a $ 683,75.
“A safra 21/22 terminou com um acumulado de 2.471 bbu (62,27 MT) de exportação – em comparação com a previsão WASDE de 2.475 bbu (62,86 MT). Os dados mensais também tiveram 981 mil toneladas de DDGS exportadas em agosto, uma queda de 8% em relação a julho e uma queda de 27% ano/ano. As exportações de DDGS do ano inteiro foram de 11,58 MT, em comparação com 11,6 MMT no ano passado”, conclui.