“As cotações do milho estão com viés de alta no mercado internacional, diante da quebra de safra da Europa e da urgência da China. Mas, os preços apresentados pelos compradores no Brasil, que já não estavam afinados com as pedidas dos vendedores brasileiros, sofreram um duro golpe novamente, nesta terça-feira. Com isto, as cotações futuras fecharam em queda: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,41, queda de R$ 1,41 no dia e de R$ 2,71 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 91,75, queda de R$ 1,38 no dia e de R$ 1,68 na semana e março/23 fechou a R$ 95,17, queda de R$ 1,43 no dia e de R$ 0,88 na semana”, completa.
A cotação de dezembro fechou em alta de 0,48% ou $ 3,25 cents/bushel a $ 684,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,44% ou $ 3,0/bushel a $ 690,50.
“O mercado de milho encontrou apoio no contexto geral. O petróleo bruto ganha mais de 3% e o dólar cai mais de 1% em relação aos seus pares (tomando como referência o índice DXY). O acompanhamento continua próximo da evolução da colheita nos EUA, num ciclo ajustado em termos de produção e estoques iniciais”, conclui.