“Com isto, as cotações futuras fecharam em alta”
.A alta do dólar maior queda da Bolsa de Chicago deu novamente suporte da exportação de milho e acabou influenciando nas cotações do cereal na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O recuo de 1,59% da cotação do milho na CBOT foi compensado pela alta de 2,53% do dólar nesta segunda-feira, permitindo melhora nos preços oferecidos pelas Tradings e bons volumes negociados de farm selling”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 89,791, alta de R$ 0,58 no dia e de R$ 0,68 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 93,87, alta de R$ 0,60 no dia e de R$ 0,90 na semana e março/23 fechou a R$ 96,50, queda de R$ 0,05 no dia e alta de R$ 0,57 na semana”, completa.
A cotação de dezembro fechou em nova forte queda de 1,59% ou $ 10,75 cents/bushel a $ 666,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 1,69% ou $ 11,50/bushel a $ 670,25.
“Contágio do trigo em queda. As previsões meteorológicas favoráveis ao avanço da safra nos EUA acrescentaram um sentimento de baixa. Os operadores esperam ver um progresso de 13% na colheita. Dólar forte e possibilidades de recessão nas principais economias operaram na mesma direção. O avanço do dólar no mercado internacional e o enfraquecimento do petróleo. A alta da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros, enquanto o recuo do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 27/09/2022