Santa Catarina tem poucos negócios locais, compras no Paraguai e no Centro-Oeste
O estado do Paraná registrou mais negócios de exportação com a alta do dólar, estimados em mais de 50 mil toneladas nesta terça-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No mercado interno soubemos de mais negócios a R$ 87 em Guarapuava, cerca de 5K de dois vendedores, Oeste a R$ 87 FOB também 2k, Norte a R$ 86 FOB interior”, comenta.
“Na Ferrovia, em Maringá, cerca de 20K negociadas a R$ 85, maioria do MS. No porto de Paranaguá os vendedores aproveitaram novamente a alta do dólar, com os vendedores voltando a aproveitar as indicações dos compradores. Desta forma, foram negociadas pelo menos 20.000 toneladas de milho a R$ 92-92,50/saca”, completa.
O Rio Grande do Sul tem mercado local absolutamente parado, alimentando-se do Centro-Oeste. “Há mais de dois meses o mercado interno gaúcho de milho segue lateralizado, com compradores e vendedores locais, muito ausentes. Reporte de alguns negócios muito pontuais a R$ 90,00 FOB interior”, informa.
“Fábricas com foco total em comprar/receber contratos do centro-oeste, olham ofertas novas, mas suas indicações são muito aquém do que o vendedor deseja. Interesse de compra no RS situa-se entre R$ 91,00 até R$ 92,50 posto fábricas, dependendo da localização, para o mercado diferido”, indica.
Santa Catarina tem poucos negócios locais, compras no Paraguai e no Centro-Oeste. “Milho local quase não roda. O pessoal continua querendo preços muito altos ainda: vendedores de R$ 92,00 para cima FOB e esses os mais baratos, porque, de Campos Novos para o oeste é R$ 95 para cima. Os compradores continuam ausentes do mercado local, abastecidos que estão pelo recebimento de contratos do Centro-Oeste que lhes chegam ao redor de R$ 85-87/saca”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 14/09/2022