Mais movimentação ocorreu no Paraguai, especialmente para o Brasil
Os prêmios do milho para exportação acabaram recuando no Brasil, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio recuou para 120 para setembro, sem comprador; outubro caiu para 105, sem comprador; novembro recuou para 110, comprador manteve 100 e dezembro recuou para 120, comprador recuou para 105”, comenta.
“Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA prêmios para setembro sem prêmios; vendedor recuou para 100 para outubro, sem comprador; novembro vendedor a 115, sem comprador e dezembro vendedor recuou para 125, sem comprador”, completa a consultoria.
O mercado de exportação de milho na Argentina não tem compradores no UpRiver, somente vendedores. “No UpRiver as ofertas de vendedores recuaram para preços equivalentes a US$ 277 para agosto e setembro, US$ 280 outubro, US$ 282 novembro, US$ 284 dezembro, mantendo US$ 272 para a safra nova de março e se mantendo em US$ 271 para abril, sem nenhum comprador para nenhum mês. Para os navios Panamax dos portos oceânicos, vendedores recuando para US$ 285 setembro, US$ 290 outubro, US$ 292 novembro e US$ 295 dezembro, sem compradores”, indica.
Mais movimentação ocorreu no Paraguai, especialmente para o Brasil. “Com preços firmes, o mercado FAS conseguiu se manter como o principal destino de negócios durante a data. citações foram voláteis durante o dia, o que limitou as melhorias de preços em relação ao dia anterior, mas da mesma forma alguns negócios foram relatados, embora em muito menor grau do que no dia anterior. A indústria local não tem acompanhado os movimentos e continua aproveitando a oportunidade oferecida pelos lotes não cadastrados, avançando rapidamente na cobertura de seus programas até a próxima campanha. O mercado brasileiro manteve os números estáveis, o que não estimula os vendedores neste momento”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 26/08/2022