Em relação ao milho Argentino, os preços recuaram com as quedas de Chicago e dos prêmios
A queda recente do milho na Bolsa de Chicago pressionou os preços FOB no Brasil, segundo o que informa a TF Agroeconômica. “Os preços FOB do milho brasileiro em Santos/Tubarão fecharam: agosto recuaram para US$ 260/t; setembro também recuou para US$ 260, outubro manteve US$ 298, novembro recuou para US$ 271 e dezembro para US$ 273/tonelada. Para embarques em Barcarena e Itaqui-MA, setembro foi cotado a US$ 267 e outubro a US$ 269”, comenta.
No Paraguai, 43% do milho safrinha já foi colhido. “Cerca de 43% ou seu equivalente a 495 mil hectares do milho Safrinha paraguaio de 2022 já estão colhidos, de um total de 1,15 milhão cultivados neste ano. Em uma semana, entre 15 e 21 de julho, foram colhidos 15 pontos percentuais ou 172 mil hectares, avanço semanal de 1 p.p. inferior aos 16 da semana anterior. A produtividade média caiu, mas insignificantes 8 quilos por hectare ou 1,22% de 6,51 ton/ha em uma semana para 6,43 ton/ha ou seus equivalentes a 107,16 sacas de 60 quilos por hectares e/ou 259,34 por alqueire (um alqueire equivale a 2,42 hectares)”, completa.
Em relação ao milho Argentino, os preços recuaram com as quedas de Chicago e dos prêmios. “Os preços do milho argentino que utilizam navios Handysize nos portos do UpRiver recuaram para os embarques de agosto a US$ 241/t e para os embarques de setembro, para US$ 243/t. Nesta sexta- feira também foram cotados outubro a US$ 255/t, novembro a US$ 257 e dezembro a US$ 259/t. Para os embarques em navios Panamax, nos portos oceânicos de Bahia Blanca e Necochea, não houve cotação”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 25/07/2022