Já o Paraná tem mercado ativo, tanto doméstico quanto exportação, mesmo com recebimento de contratos
O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul se mantém com foco em receber contratos antecipados e apostas contraditórias sobre o futuro, segundo a TF Agroeconômica. “Tudo continua igual no mercado gaúcho de milho: mercado segue lateralizado, com compradores do Oeste Catarinense tem obtido ofertas a R$ 87,0+ R$ 88,0+ e compradores do RS a R$ 89,0+ e R$ 90,0+. Mas, o foco ainda segue, pelo menos até final do mês em receber o que já está já está comprado em contratos futuros”, comenta.
“Comprador aposta na entrada de safra americana, em final de setembro que poderia empurrar as cotações para trás e vendedor aposta em clima adverso nos EUA que possa valorizar mais ainda o milho. Há uma lógica perversa que sempre diz “a escassez nunca vem na safra ….” As ofertas no mercado local, diferido, estão em R$ 92,00 a R$ 93,00 FOB interior”, completa.
Santa Catarina tem compradores abastecidos, só compram oportunidades ou preço baixo. “Os vendedores continuam resistindo em fazer negócios com preços mais baixos. Com isto a semana foi bem parada, sem novos acordos. Apesar de termos tido dias de CBOT mais firme, os preços de compra não fecham com as ideias da ponta vendedora. As pedidas ainda se situam ao redor de R$ 88,00 em Canoinhas, R$ 88,00 Rio do Sul, R$ 92,00 em Campos Novos e R$ 90,00 em Chapecó. Já as indicações dos compradores em Canoinhas giram entre R$ 85-86,00; em Rio do Sul R$ 86,00; Campos Novos R$ 88,00 e Chapecó R$ 87,00/saca”, indica.
Já o Paraná tem mercado ativo, tanto doméstico quanto exportação, mesmo com recebimento de contratos. “Mercado permaneceu bem lateral hoje. Alguns volumes no Sudoeste foram comprados no CIF indústria a R$ 83,00, ao redor de 2k. No Oeste houve indicação de R$ 82, de empresa que está recebendo milho do MS com contra posição de R$ 83,50 em Toledo. De um modo geral os números do dia foram ao redor de: em Londrina R$ 83,00 vendedor x R$ 80,00 comprador; em Maringá R$ 83 x R$ 80, também”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK -19/07/2022