O cereal paraguaio, acompanhando o forte movimento dos preços, teve um dia de correções
Os preços FOB do milho brasileiro avançaram nesta quarta-feira, diante da alta das cotações de Chicago e dos prêmios, segundo informações da TF Agroeconômica. “Agosto ainda manteve US$ 293, mas setembro subiu para US$ 281, outubro manteve US$ 298, novembro subiu para US$ 284 e dezembro para US$ 286/tonelada”, comenta.
Na Argentina, o preço do milho subiu para agosto, caiu para setembro e subiu para outubro. “As altas da cotação do milho em Chicago e dos prêmios na Argentina levaram os preços dos navios Handysize para cima: agosto subiu para US$ 261, setembro caiu para US$ 259 e outubro subiu para US$ 263. Novembro e dezembro não foram cotados. Para safra nova, março23 também não houve cotação, mas abril foi cotado a US$ 257/t. Para os navios Panamax, os preços permaneceram inalterados a US$ 268 agosto e cotaram US$ 271 para setembro”, indica.
O cereal paraguaio, acompanhando o forte movimento dos preços, teve um dia de correções. “No início da manhã, os mercados reagiram à divulgação dos números do USDA, diferentes foram observadas. A FAS corrigiu naturalmente na mesma proporção, enquanto a indústria local corrigiu em menor proporção. No mercado brasileiro, alguns compradores desistiram, outros corrigiram indicações e outros mantiveram seus números, estes últimos conseguiram fechar alguns negócios. O produto veio na esperança de que os valores continuassem a se recuperar, mas observa-se que não há algo sustentável. O clima nos EUA permanece no radar, como um possível FATOR fundamental altista”, indica.
“Os negócios de milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 14/07/2022