Com queda na Bolsa de Chicago e dificuldades na fronteira, o mercado de milho do Paraguai ficou mais lento
Mesmo com a queda em Chicago os preços para os navios Handysize subiram, mostrando que o mercado de milho argentino, assim como o de trigo, está descolado de Chicago, de acordo com a TF Agroeconômica. Nesse cenário, “julho fechou a US$ 319/t; agosto para US$ 266, setembro a US$ 266 e outubro para US$ 265. Novembro e dezembro não foram cotados. Para safra nova, março23 também não houve cotação nesta sexta-feira. Para os navios Panamax, houve cotação apenas para agosto a US$ 273/tonelada”.
Com queda na Bolsa de Chicago e dificuldades na fronteira, o mercado de milho do Paraguai ficou mais lento. “Dia muito tranquilo no mercado de cereais. Com a queda dos preços no mercado brasileiro nos últimos dias, a FAS com números pouco competitivos e a indústria local com boas expectativas para uma grande safra também não apresenta números interessantes”, comenta.
“Com esse cenário, os fornecedores foram retirados, focados nos cronogramas de colheita, que estão iniciando ou prestes a iniciar em basicamente todas as áreas. Os problemas de qualidade esperados variam bastante entre as regiões ou mesmo microrregiões, o que dificulta a mensuração do tamanho dos problemas neste momento, mas a expectativa é que não afete a qualidade da colheita em média geral”, completa.
Os preços das carnes começaram o mês com boi e bezerro em baixa e frango e suíno em alta. “O boi gordo fechou em nova queda de 1,72% a R$ 314,75/@, começando com o acumulado negativo do mês em 1,72%. O bezerro fechou em queda de 0,33% a R$ 2.656,43, com o acumulado negativo do mês em 0,33%. O frango também fechou em forte alta de 1,52% a R$ 8,03, com o acumulado positivo do mês a 1,52%. O suíno fechou em alta de 0,15% a R$ 6,49kg, com o acumulado positivo do mês a 0,15%”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 04/07/2022