O Brasil corrige levemente os preços, mas o milho paraguaio ainda é muito atrativo
Os preços do milho brasileiro para exportação recuaram com queda nos prêmios e Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços para agosto recuaram para US$ 292; setembro também recuou para a US$ 295; outubro recuou para US$ 298 e novembro para US$ 300/tonelada e dezembro a US$ 307, nos portos de Santos-SP ou Tubarão-ES. Os preços dos embarques em Barcarena/Itaqui recuaram para a US$ 293/t para outubro e US$ 300 para novembro”, comenta.
Em relação ao milho argentino, os prêmios voltaram a cair, novamente, baixando os preços flat. “Mesmo com a queda em Chicago os preços para os navios Handysize subiram, mostrando que o mercado de milho argentino, assim como o de trigo, está descolado da CBOT: agosto para US$ 275, setembro a US$ 277 e outubro para US$ 277. Novembro e dezembro não foram cotados. Para safra nova, março23 também não houve cotação nesta sexta-feira. Para os navios Panamax, a cotação de agosto foi de US$ 281/tonelada”, completa.
O Brasil corrige levemente os preços, mas o milho paraguaio ainda é muito atrativo. “Um dia um pouco mais lento para cereais nesta terça-feira. Os estoques no Brasil variaram de estáveis a leves quedas, dependendo de qual quadrado. As dependências que estavam mais agressivas no dia anterior no oeste catarinense, sofreram pequenas correções, mas outras localidades apresentaram números semelhantes, e conseguiram dar baixa nos negócios pontuais”, indica.
“A região oeste do Paraná não vem apresentando números atrativos, limitando o volume de negócios. O mercado da FAS Assunção reagiu naturalmente com os preços, mas ainda longe de qualquer ideia de venda. As indústrias locais também não conseguem fazer muitos movimentos, algumas parecem um pouco mais agressivas para o produto disponível, mas pequenos lotes”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 30/06/2022