Chicago volta do feriado com grandes quedas
A terça-feira (21) começa com os preços futuros do milho recuando e devolvendo os ganhos obtidos no pregão de ontem da Bolsa Brasileira (B3). Por volta das 09h20 (horário de Brasília), as principais cotações se retraiam e flutuavam na faixa entre R$ 90,00 e R$ 98,00.
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 90,18 com queda de 1,80%, o setembro/22 valia R$ 93,16 com perda de 1,89%, o novembro/22 era negociado por R$ 95,54 com baixa de 1,89% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 98,06 com desvalorização de 2,05%.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) retorna do feriado que paralisou as operações na segunda-feira contabilizando movimentações baixistas para os preços internacionais do milho futuro, que recuavam mais de 20 pontos por volta das 09h08 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,65 com baixa de 18,75 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,14 com perda de 23,50 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,05 com desvalorização de 25,75 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,10 com queda de 25,25 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, as importações chinesas de milho da Ucrânia em maio caíram em comparação com um ano atrás, de acordo com dados alfandegários desta segunda-feira, depois que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia cortou os embarques.
A China, o maior importador mundial de milho, trouxe 126.727 toneladas do grão da Ucrânia, uma queda acentuada em relação a 1,26 milhão de toneladas um ano atrás, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas. A China importou 695.585 toneladas de milho da Ucrânia em abril.
Além disso, Naveen Thukral da Reuters Congapura, destaca que o mercado está acompanhando de perto o clima nos EUA. Depois de ser plantado inicialmente em condições úmidas e frias, as previsões projetam temperaturas mais quentes que o normal para o resto do mês, levantando preocupações sobre os principais estágios de crescimento.
Guilherme Dorigatti
Notícias Agrícolas – 21/06/2022