“O mercado brasileiro, por sua vez, manteve suas indicações estáveis”
Os prêmios do milho voltam a cair na Argentina, mas alguns meses subiram por maior demanda, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com a nova queda nos prêmios e nas cotações em Chicago os preços para os navios Handysize recuaram: julho subiu US$ 1/t para US$ 302/t; agosto recuou US$ 19/t para US$ 285 e setembro aumentou US$ 4/t para US$ 300. Outubro fechou a US$ 299, novembro a US$ 319 e dezembro a US$ 320/t. Para safra nova, em março23, não houve cotação”, comenta.
“Para os navios Panamax, os preços avançaram US$ 3/t para US$ 331/t para julho e foram cotados a US$ 314 agosto, US$ 318 setembro, US$ 323 outubro, US$ 325 novembro e R$ 328 dezembro. Os negócios de milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, completa.
Nesse mesmo cenário, a alta do dólar limita o interesse brasileiro no milho paraguaio. “Mais um início de semana com boas expectativas, mas mais uma vez frustrado pelos preços. Durante a noite, as posições de cereais estavam trabalhando em alta, dando ao vendedor a expectativa de que veria melhores preços no mercado FAS, mas após a abertura do dia os números viraram para o lado negativo, fazendo com que os compradores corrigissem seus números”, indica.
“O mercado brasileiro, por sua vez, manteve suas indicações estáveis, mas com risco de correção a qualquer momento, por conta do dólar que não para de ganhar terreno contra o real. De qualquer forma, os fornecedores continuam resistentes em assumir compromissos com o país vizinho, preocupados com a logística”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 15/06/2022