O milho paraguaio teve negócios no Oeste do PR e em Asunción
Os preços do milho brasileiro para exportação recuaram US$ 1/t com queda na Bolsa de Chicago (CBOT), segundo o que informa a TF Agroeconômica. “Os embarques para julho foram cotados a US$ 326/t (equivalente hoje a aproximadamente a R$ 97,67 no porto); agosto
também subiu US$ 6/t a US$ 327, mas setembro recuou US$ 6/t para US$ 325, nos portos de Santos ou Tubarão-ES. Setembro e outubro fofam cotados a US$ 318/tonelada”, comenta.
O mesmo aconteceu com a Argentina, onde os preços recuaram pela CBOT. “Com a leve alta nos prêmios e nas cotações em Chicago os preços para os navios Handysize a de julho
avançaram US$ 7/t para US$ 293/t. Já para agosto o preço recuou para US$ 301. Setembro foi cotado a US$ 291. Para safra nova, em março23, não houve cotação. Para os navios Panamax, os preços avançaram para US$ 314/t para julho e para US$ 315 para agosto”, completa.
O milho paraguaio teve negócios no Oeste do PR e em Asunción. “Com a forte volatilidade apresentada pela CBOT nos últimos dias, o mercado FAS apresenta momentos de agressividade onde atinge estimular os negócios. O mercado brasileiro continua apresentando valores mais atrativos, mas continua enfrentando resistência dos vendedores devido às complicações observadas na alfândega este ano e, com isso, os negócios ficam limitados. Muitos apostam nos negócios para entregas diferidas, na expectativa de que a situação melhore mais tarde”, indica.
“O relatório de acompanhamento das culturas americanas, divulgado nesta segunda-feira pelo USDA, registrou que a soma das condições boa+excelente do milho somaram 73%, contra 72% na mesma semana do ano passado”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 07/06/2022