Milho fecha em queda de 3,19% em Chicago com o plantio americano avançando forte e Ucrânia
Com as fortes quedas de Chicago e as boas perspectivas da Safrinha, as cotações do milho na B3 cederam novamente, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com a forte queda de Chicago, pelo segundo dia consecutivo e, consequentemente, sem a pressão da exportação, além da ausência de problemas sérios sobre a Safrinha, que segue plena, as cotações voltaram a cair, tanto nos mercados físicos, como no mercado futuro de São Paulo, nesta quarta-feira”, comenta.
“Com isto, as cotações fecharam novamente em queda no dia e na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 87,13, queda de R$ 1,29 no dia e de R$ 4,18 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 89,91 queda de R$ 2,02 no dia e de R$ 4,41 na semana e novembro/22 fechou a R$ 92,19 com queda de R$ 1,91 no dia e de R$ 4,29 na semana”, completa.
Milho fecha em queda de 3,19% em Chicago com o plantio americano avançando forte e Ucrânia. “A cotação do milho para julho22, que passou a ser mês presente é período importante para a exportação brasileira, fechou novamente em forte queda de 3,19% ou 23,75 cents/bushel
a $ 729,75. A cotação para março 2023, início da safra de verão, fechou em queda de 2,76% ou $20,75/bushel a $ 695,50”, indica.
“Ajustes generalizados em cereais. O plantio continua avançando em bom ritmo nos EUA (86%) e ficou praticamente em linha com a média histórica (87%). As possibilidades de retomada dos embarques da Ucrânia pressionaram os preços. Os dados de progresso mostraram que a safra de milho 22/23 estava 86% plantada em 29/5. Isso agora só fica atrás da média de 5 anos em apenas 1%”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 02/06/2022