Em relação ao Paraguai os preços recuam, mas compradores continuam fora
Os preços de compra de milho importado na Argentina oscilaram conforme o mês, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os preços aumentaram para julho e recuaram para os demais meses”, comenta a consultoria no início de semana.
“Para navios Handysize a cotação de julho voltou a subir mais US$ 2/t para US$ 308/t. Já para agosto o preço recuou US$ 12/t para US$ 305 e setembro subiu US$ 10/t para US$ 297. Para safra nova, em março23, não houve cotação. Para os navios Panamax, os preços recuaram US$ 15/t para US$ 318/t para julho, US$ 12/t para US$ 321 para agosto e US$ 10/t para US$ 323 setembro”, completa.
Em relação ao Paraguai os preços recuam, mas compradores continuam fora. “Os preços do milho paraguaio recuaram US$ 10 no Brasil e para as exportações pelo rio Paraguai, mas nos demais mercados ficou estável”, indica.
“Os compradores do mercado brasileiro mantiveram suas indicações nos mesmos níveis observados na última sexta-feira, com o oeste do Paraná indicando níveis entre 260,00/265,00 U$D/T e o oeste catarinense em níveis de 290,00 – 295,00 U$D/T, ambos para Setembro (os números da tabela ao lado são do mercado spot). Mas com números que parecem atraentes, os vendedores preferem esperar o retorno da FAS, pois é grande a preocupação com a execução dessas posições em relação ao país vizinho, diante dos problemas alfandegários”, informa.
Os preços das carnes encerraram o mês em forte queda. “O boi gordo subiu 0,31% para R$ 321,40/@, reduzindo o acumulado negativo do mês para 4,02%. O bezerro fechou em nova queda de 0,71% a R$ 2.566,36, aumentando o acumulado negativo do mês para 5,19%. O frango fechou inalterado a R$ 7,68/kg, mantendo o acumulado negativo mês para 3,40%”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 01/06/2022