Nesse contexto, a argentina deve produzir menos milho nesta safra
Os preços do milho argentino recuaram para todas as posições, nesta quinta-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os negócios de milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, comenta.
“O mercado FOB de milho argentino perdeu mais força, com queda de Chicago e dos prêmios, depois que a China elegeu o Brasil com parceiro para esta temporada. Para navios Handysize a cotação de julho voltou a recuar mais US$ 2/t para US$ 301/t. Para agosto o preço recuou US$ 7/t para US$ 312 e setembro recuou US$ 5/t para US$302. Para safra nova, em março23, não houve cotação nesta segunda-feira. Para os navios Panamax, houve cotações de US$ 328/t para os meses de julho, agosto e setembro”, completa.
Nesse contexto, a argentina deve produzir menos milho nesta safra. “Na última semana, a queda na umidade dos grãos começou a impulsionar a safra de milho para grão comercial no país. Os maiores avanços ocorreram no centro da área agrícola nacional, concentrando-se na colheita de plantios tardios e segunda ocupação plantada durante o verão. Depois de revelar um avanço semanal na obra de 2,7 pontos percentuais, 30,1% da área apta já foi colhida em todo o país. Até o momento, a produtividade média nacional é de 6.820 KG/Ha. Diante desse cenário, mantemos nossa projeção de produção para a campanha 2021/22 em 49 milhões de toneladas”, de acordo com o que informou a TF Agroeconônomica nesse final de semana.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 27/05/2022