Em Chicago o milho fechou em queda por quatro motivos
Nova queda geral nos preços do milho futuro da B3 foi vista no dia, voltando a se afastar dos R$ 100 que tinha tocado, segundo a TF Agroeconômica. “As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo voltaram a fechar em queda, nesta quarta-feira, pressionadas pela forte queda de Chicago, de 2,28%, que continuam tirando a pressão da exportação, aliviando a posição dos compradores locais”, comenta.
“Com isto, as cotações fecharam em queda no dia e na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 93,50, queda de R$ 1,58 no dia e de R$ 0,50 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 96,20 com queda de R$ 1,24 no dia e de R$ 1,15 na semana e novembro/22 fechou a R$ 98,17 com queda de R$ 1,78 no dia e de R$ 1,65 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em queda por quatro motivos. “A cotação do milho para julho22, que passou a ser mês presente é período importante para a exportação brasileira, fechou em forte queda de 2,28% ou 18,25 cents/bushel a $ 782,50. Foram quatro as causas da forte queda do milho na CBOT desta quarta- feira: queda no petróleo, queda do trigo, avanço do plantio, que não reduzirá a área, ausência de compras da China. Operadores do mercado internacional esperavam compras chinesas mais volumosas, tendo em vista a oferta reduzida da Ucrânia, que era o principal fornecedor do país asiático”, indica.
“A ONU está tentando facilitar as negociações com Rússia, Ucrânia, Turquia, UE e EUA para restaurar as exportações de grãos da Ucrânia que tem 25 milhões de toneladas armazenadas nos seus portos sem poder abastecer o mundo, que necessita”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 19/05/2022