“Para os navios Panamax, os preços mantiveram a cotação de US$ 310 para junho”
O mercado de milho paraguaio está voltado para a comercialização da Safrinha, mas logística preocupa, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O cereal apresentou melhoras ao longo do dia, com indicações acompanhando os movimentos do CBOT. Tanto a FAS quanto o mercado brasileiro apresentaram valores entre 3 e 5 dólares melhores que a rodada anterior”, comenta.
“Da mesma forma, as melhorias não foram suficientes para estimular os vendedores, que estão apreensivos com as baixas temperaturas previstas para a próxima semana, uma vez que a onda de frio se dissipou, sem causar danos. Pudemos observar maiores movimentos no mercado. Da mesma forma, foi relatado que negócios muito específicos ocorreram”, completa.
Na argentina, novas altas de Chicago provocam novas aumentos nos preços FOB UpRiver. “Os preços FOB UpRiver, do trigo argentino voltaram a acompanhar as fortes altas de Chicago nesta quinta-feira, como mostra nossa tabela ao lado. Para navios Handysize os preços FOB UpRiver subiram R$ 1/t para US$ 304 para junho (sem extensão) e julho; também subiram US$ 4/t para US$ 300/t para agosto e setembro e US$ 5/t para US$ 301 para safra nova, em março23”, indica.
“Para os navios Panamax, os preços mantiveram a cotação de US$ 310 para junho e subiram US$ 4/t para US$ 312 para julho. SAFRA: Contrariando o mercado, que previa safra de 51,8 MT, o relatório do USDA desta quinta-feira registrou uma produção argentina de milho de 53 MT”, informa a consultoria agroeconômica.
“A onda de valorização global da moeda americana, em meio a um forte movimento de liquidação de ativos de risco, não se traduziu em corrida pelo dólar no mercado doméstico de câmbio, como se podia esperar. Segundo operadores, o tom positivo da bolsa brasileira, em um possível movimento de rotação de carteiras, e a valorização de algumas commodities agrícolas deram certo suporte a moeda brasileira”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 13/05/2022