Em Chicago, o milho fechou em nova alta, puxado pelo trigo
A B3 viu uma nova alta para o milho, puxada pela Bolsa de Chicago, que foi puxada pelo trigo, de acordo com o que diz a TF Agroeconômica. “As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo seguiram as preocupações com o clima no Brasil e a forte alta em Chicago, que pode afetar as exportações e aumentar a disputa no mercado interno. No mercado físico os preços continuam recuando, como mostramos há vários dias. Mas, a geada começa a preocupar de verdade: vendedores ficaram ausentes por causa dela e compradores elevaram as indicações, sem conseguir sucesso”, comenta.
“Com isto, as cotações fecharam mistas para maio e em alta para os demais meses: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 86,98, alta de R$ 0,67/saca no dia e queda de R$ 1,90 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 996,49, alta de R$ 2,49 no dia e de R$ 3,49 na semana; setembro/22 fechou a R$ 98,81 com alta de R$ 1,46 no dia e de R$ 3,78 na semana e novembro/22 fechou a R$ 101,34 com alta de R$ 1,52 no dia e de R$ 3,88 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho fechou em nova alta, puxado pelo trigo. “A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 1,72% ou 13,75 cents/bushel a $ 799,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,38% ou $3,0 cents/bushel a $ 791,50”, indica.
“Manteve-se firme nas primeiras posições, sustentado principalmente pela forte alta do trigo. Enquanto isso, as posições de colheita mostraram aumentos, dada uma estimativa de produção do USDA inferior à esperada pelo mercado (367 milhões de toneladas vs. 375 milhões de toneladas)”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 13/05/2022