Em Chicago o milho fechou estável nos níveis mais altos desde 2012 com problemas de clima nos EUA e Brasil
A B3 registrou novas quedas duplas no milho, para maio, tanto no dia e na semana, provocadas por incertezas, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Tomadas de lucro e incertezas quanto à próxima safra de inverno, além de recuos nas demandas do setor de carnes, fizeram as cotações do mercado futuro de milho em São Paulo aprofundarem as quedas nesta quinta-feira. Problemas climáticos no Oeste do Paraná, cujos danos ainda não foram confirmados, intensificaram as movimentações dos compradores nesta semana em busca de mais informações (e confirmações) sobre o desenrolar da safra”, comenta.
“Com isto, todas as cotações do dia fecharam novamente em queda, nesta quinta-feira: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 91,60, queda de R$ 1,80/saca no dia e de R$ 0,31 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 93,42, queda de R$ 0,94 no dia e alta R$ 0,41 na semana; setembro/22 fechou a R$ 96,03, com queda de R$ 0,65 no dia e alta de R$ 2,27 na semana e novembro/22 fechou a R$ 97,60 com queda de R$ 0,52 no dia e alta de R$ 2,55 na semana”, completa.Em Chicago o milho fechou estável nos níveis mais altos desde 2012 com problemas de clima nos EUA e Brasil. “A cotação do milho para maio22 fechou em leve queda de 0,06% ou 0,50 cents/bushel a $ 815,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,09% ou $ 0,75 cents/bushel a $ 813,0”, indica.
“Fechado estável e permanece nos níveis mais altos desde 2012. O USDA anunciou vendas para a China por 1,08 MT. Preocupados com a oferta, mantêm um cenário de preços firmes (clima e avanço lento do plantio nos EUA, áreas do Brasil com seca e perspectiva de menor área a ser plantada na Ucrânia)”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK -29/04/2022