Os novos representantes irão desempenhar suas funções em postos estratégicos
O Brasil vai ampliar o número de adidos agrícolas de 25 para 28. Atualmente são 24 postos ocupados em 22 países e um que está vago em Genebra, na Suíça, deverá ser preenchido ainda este ano.
O decreto foi publicado nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União. Os novos adidos agrícolas irão desempenhar suas funções em novos postos estratégicos ainda em locais a serem definidos. Espera-se que as novas adidâncias iniciem seus trabalhos já no início do próximo ano.
O cargo adido agrícola surgiu em 2011 e o servidor de carreira do Mapa trabalha em locais onde o Brasil quer estabelecer relações comerciais. São profissionais que conhecem a fundo o agro brasileiro e estudam a fundo os hábitos do país onde estão de forma a prospectar negócios, antecipar possíveis mudanças políticas e sanitárias, fazer relatórios de análise do cenário e promover os produtos brasileiros.
O decreto publicado traz outras mudanças, como a exigência de que o adido seja há no mínimo dez anos servidor público federal ocupante de cargo efetivo ou empregado do quadro permanente de empresa pública federal ou de sociedade de economia mista federal. Antes esse prazo era de quatro anos. Outra nova exigência é que o servidor esteja em exercício no Ministério da Agricultura ou em uma de suas entidades vinculadas.
A duração da missão de assessoramento em assuntos agrícolas será a princípio de quatro anos consecutivos, não prorrogáveis, contados da data de apresentação do adido agrícola à representação diplomática para a qual tiver sido designado. Anteriormente, o prazo era de dois anos, prorrogáveis uma vez por igual período.
Eliza Maliszewski
AGROLINK – 15/10/2020