Chicago também em alta esperando novos números do USDA
A sexta-feira (09) começa com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,78% e 1,37% por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 71,99 com valorização de 1,37%, o janeiro/21 valia R$ 71,90 com ganho de 0,93%, o março/21 era negociado por R$ 70,64 com alta de 0,78% e o maio/21 tinha valor de R$ 65,90 com estabilidade.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro abriram o dia subindo na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 2,50 e 3,00 pontos por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 3,90 com valorização de 3,00 pontos, o março/21 valia US$ 3,97 com elevação de 3,00 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,02 com ganho de 2,75 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,05 com alta de 2,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros de grãos saltaram no comércio da madrugada devido ao clima global adverso e à demanda contínua por suprimentos dos Estados Unidos.
“Os produtores brasileiros de soja estão plantando em solos extremamente secos, o que poderia reduzir a produtividade, devido à contínua falta de chuvas. Na Argentina, o estresse está crescendo na metade norte dos cinturões de milho e trigo do país”, disse o Commodity Weather Group em um relatório.
Enquanto isso, os comerciantes e produtores estarão observando o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Mundial Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será lançado hoje em Washington.
Analistas estimaram a produtividade do milho em 177,7 bushels por acre (185,8 sacas por hectare), com produção estimada em 14,808 bilhões de bushels (376,123 milhões toneladas). Os estoques de milho são esperados em 2,113 bilhões de bushels (53,67 milhões de toneladas) e os estoques finais globais de milho estão estimados em cerca de 300 milhões de toneladas, de acordo com uma pesquisa da Allendale.
Notícias Agrícolas – 09/10/2020