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Milho: Chuvas permitem retomada no plantio, mas expectativa é de queda na… – Notícias Agrícolas analytics.com/analytics.js’,’ga’);
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As chuvas registradas recentemente deverão contribuir para a continuidade do plantio do milho primeira safra no Centro-Sul do país. Porém, com o término da janela ideal de cultivo, a perspectiva é que a produtividade das lavouras seja menor na safra 2017/18, conforme ressalta o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze. Até o momento, cerca de 40% da safra foi plantada.
“No Sul do Brasil, temos pouco mais de 50% da safra plantada, contra 85% registrado no mesmo período do ano passado. Com a umidade dessa semana, a perspectiva é que esse número avance para 80%. Mas a janela ideal na região já finalizou em setembro”, reforça o consultor.
No maior estado produtor do cereal na 1ª safra, o Rio Grande do Sul, em torno de 37% da área prevista para essa safra, de 731,2 mil hectares, já foi cultivada, segundo dados da Emater/RS. Enquanto isso, no Paraná, o cultivo está próximo de 33%, contra 68% registrado em igual período do ano anterior. Os dados são do Deral (Departamento de Economia Rural do Estado do Paraná).
“Na região Sudeste, temos em torno de 10% da área plantada, mas a projeção é que o número evolua para 40% até o final dessa semana com o retorno das chuvas nas principais regiões produtoras”, completa Brandalizze.
De acordo com levantamento do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), nos últimos 10 dias, as chuvas se concentraram no Centro-Sul do Brasil. Na região Sul, o volume acumulado ficou entre 40 mm até 120 mm, segundo mapa abaixo. Já no Sudeste, os estados de São Paulo e Minas Gerais, receberam chuvas entre 10 mm até 90 mm. Nesta sexta-feira (6), também há previsão para temporais ao longo dia no Sul do Brasil.
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Do mesmo modo, as chuvas contribuíram para a melhora da umidade no solo. Conforme mapa da Agritempo, do Cepagri/Unicamp Embrapa, do período de 30 de setembro a 4 de outubro, é possível ver a melhora dos índices, especialmente na região Sul.
Apesar da perspectiva mais otimista, a seca observada ao longo de setembro afetou a produção do cereal em algumas regiões. O tempo mais seco contribuiu para o aparecimento das pragas nas lavouras, o que também pode comprometer o rendimento das plantações, ainda segundo destaca o consultor de mercado.
“No Noroeste gaúcho e em Santa Catarina, a seca fez com que as pragas atacassem com mais severidade das lavouras, o que pode afetar a produtividade das plantações. Sem contar a queda de granizo no RS na semana passada que também prejudicou algumas áreas”, reforça Brandalizze.
Em seu boletim semanal, a Emater/RS destacou que “no Rio Grande do Sul, os produtores seguem com o controle de pragas iniciais, como a incidência de lagartas, do cartucho e da rosca. Os agricultores têm encontrado dificuldades no controle devido à intensidade do ataque registrado nesse início de safra”.
Fonte: Notícias Agrícolas