Ministra Tereza Cristina aposta nesse cenário ao apresentar agro a investidores estrangeiros
A ministra da Agricultura Tereza Cristina destacou que a meta brasileira é aumentar a produção em 40% até 2050 mas, ao mesmo tempo, reduzir a emissão de gases do efeito estufa também em 40%. A declaração aconteceu durante uma videoconferência com membros do Business Council for International Understanding (BCIU), onde também tratou sobre as oportunidades de investimentos no setor.
Tereza Cristina fez questão de destacar que o agronegócio não parou durante a pandemia. Muito pelo contrário, teve números recordes e vem ao encontro de mais produtividade com aporte tecnológico. Para ela entre as prioridades estratégicas está a sustentabilidade da agropecuária brasileira. O movimento é visto sob três pilares: regularização fundiária e ambiental; incentivo à disseminação de tecnologias agrícolas tropicais; e Inclusão produtiva para geração de renda. Estamos trabalhando para que o Brasil seja o principal fornecedor de alimentos no mundo, garantindo a segurança alimentar global com sustentabilidade e sanidade”, disse.
Para isso foi construído o Plano de Investimento do Agronegócio Sustentável Brasileiro com identificação de critérios necessários para que projetos tenham acesso a esses recursos. A ministra lembrou que o Brasil desenvolveu um modelo de agricultura tropical baseado no desenvolvimento tecnológico e em um arcabouço legal sólido, modelo que permitiu ao país tornar-se um dos principais atores globais do agronegócio, preservando 66% de seu território nacional com vegetação nativa. “Para que nossa agenda de trabalho com foco em sustentabilidade se concretize, precisaremos de investimentos estrangeiros e parcerias tecnológicas”, pediu.
Ainda no tema a Lei 13.986/2020 trouxe a modernização na política de financiamento do agronegócio brasileiro, desburocratizando o acesso do produtor rural ao crédito e abrindo novas possibilidades de captação de recursos. Em infraestrutura estão previstos investimentos de US$ 8,7 bilhões entre 2020 e 2022 em portos, rodovias, ferrovias e hidrovias com grande impacto no setor agropecuário. “O Brasil espera de vários parceiros no mundo investimentos em infraestrutura, principalmente de logística, para apoiar a agricultura brasileira”, finalizou.
A BCIU é uma organização apartidária que trabalha para expandir o mercado e o comércio internacional. Auxilia as 200 empresas associadas a se engajarem internacionalmente e facilitando relacionamentos mutuamente benéficos entre líderes empresariais e governamentais em todo o mundo.
AGROLINK – 17/08/2020