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Núcleo de células de planta é diferente de animais
Pela primeira vez, cientistas puderam caracterizar o processo de replicação de um genoma inteiro de uma planta. O caso do milho foi desvendado por pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte em um paper assinado pelo biólogo de plantas, William Thompson. “A replicação de DNA tem sido muito bem caracterizada no caso de células animais, mas muito pouco se sabe sobre o programa de tempos na replicação nas células vegetais”, disse Thompson, que é Professor de Biologia Microbiana e de Plantas.
A pesquisa tem importantes implicações para o aumento da produtividade e um milho mais saudável. Segundo a equipe de investigação, também ajuda a explicar como uma grande massa de DNA compatactado em um pequeno núcleo de célula pode organizar crescimento e reprodução das plantas. Um único núcleo de uma célula geralmente tem dois cromossomos, sendo que cada um deles tem dois bilhões pares de base de DNA e mais de 30 mil genes. “Se o DNA de um conjunto de cromossomos pode ser ser revelado e colocado de ponta a ponta, teria um comprimento de dois pés. Para entrar no pequeno núcleo de uma célula – muitas vezes menor que uma ponta de cabelo humano – todo esse DNA é compactado em várias formas,” disse Thompson.
Em função de que o DNA não pode ser replicado em seu estado compacto, os organismos evoluíram em programas sofisticados, chamados de programa de tempo de replicação, para desvendar e replicar pequenos pedaços de cromossomos diferentes vezes. Os pesquisadores concluíram que o programa de replicação de milho difere em importantes formas dos animais e de levedura. Planos para a pesquisa futura incluem um olhar mais detalhado “no maquinário molecular que define a replicação de milho e a integração de experimentos de laboratórios com modelagem de computador para entender a complexa rede de fatores funcionando no núcleo das células das plantas,” disse Thompson. Além dos profissionais da Universidade Estadual da Carolina do Norte, o trabalho de investigação contou com a participação e apoio do Centro de Computação Avançada da Universidade do Texas em Austin, do Laboratório Cold Spring Harbor de Nova Iorque, e ainda teve financiamento da Fundação Nacional da Ciência.
Fonte: AGROLINK