Notice: Undefined offset: 1 in /home/abramilho/domains/abramilho.org.br/public_html/wp-content/themes/jnews/class/ContentTag.php on line 86
Notice: Undefined offset: 1 in /home/abramilho/domains/abramilho.org.br/public_html/wp-content/themes/jnews/class/ContentTag.php on line 86
A terça-feira (25) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro apresentando cotações mistas na Bolsa de Chicago (CBOT). As cotação mais recentes registraram altas entre 0,25 e 1,25 pontos, enquanto os contratos com maior prazo (para o ano que vem) apontaram quedas de até 3,00 pontos.
O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,47, o setembro/19 valeu US$ 4,53 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,57.
Segundo informações da Agência Reuters, o contrato futuro do milho de Chicago subiu pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, depois que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) afirmou que a condição dos EUA se deteriorou na semana passada após a chuva.
Agora a tendência é que os comerciantes de milho continuem focados no clima dos Estados Unidos após chuvas históricas nesta primavera que paralisaram a semeadura da cultura.
“É possível que os 4 milhões de acres (1,618 milhões de hectares) restantes de milho não sejam plantados”, disse Karl Setzer, analista de mercado da Agrivisor.
O USDA deve atualizar os números de estimativa de plantio na próxima sexta-feira (28) e é isso que o mercado irá aguardar até lá, de acordo com Ben Potter, analista da Farm Futures.
“Antes do esperado relatório anual do USDA, na sexta-feira de manhã, os analistas esperam que a agência mostre 87,03 milhões de acres (34,8 milhões de hectares) de milho. Isso é nitidamente abaixo das estimativas de março do USDA de 92,79 milhões de acres (37,1 milhões de hectares) e 2018 de 89,13 milhões de acres (35,6 milhões de hectares).
Mercado Interno
Já no mercado físico brasileiro a terça-feira registrou cotações sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as únicas praças que apresentaram valorização foram Rio Verde/GO e Jataí/GO (3,51% e preço de R$ 29,50).
As desvalorizações foram percebidas em São Gabriel do Oeste/MS (1,82% e preço de R$ 27,00), Campo Novo do Parecis/MT (2,17% e preço de R$ 22,50) e Castro/PR (2,63% e preço de R$ 37,00).
A XP Investimentos aponta que o mercado de grãos segue sem comprador e sem vendedor, mantendo o olho no que acontece em Chicago.
“Apesar da qualidade abaixo da média das lavouras de milho americano, os fracos números de exportação EUA x China e a crescente de animais eliminados pela peste suína africana (AFS) em território asiático (demanda menor) amenizam novas valorizações significativas”, dizem os analistas.
Enquanto isso, no Brasil, a colheita da segunda safra segue em pleno vapor. No Paraná, o Deral mensura em 21,0% do total, melhor início da história. No Mato Grosso, o IMEA apontou 24,66% na última sexta-feira (21), 2º melhor início entre todas as safras brasileiras.
Notícias Agrícolas – 25/06/2019