Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia
“O mercado interno tende a ser bem aquecido este ano”
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em alta com boas perspectivas do mercado interno e externo, segundo informações da TF Agroeconômica. “A B3 se descolou de Chicago e fechou o dia em alta. O retorno das operações no Brasil deu suporte às cotações”, comenta a consultoria.
“O mercado interno tende a ser bem aquecido este ano. Para as exportações, a Anec indicou uma redução na perspectiva de exportação em janeiro no comparativo mensal e anual, no entanto apontou crescimento do potencial de exportação de 37,81 MT em 2024 para 42 MT em 2025. Chuvas nas regiões centrais do Brasil podem atrasar a colheita da soja e reduzir o total de área disponível para o plantio do milho safrinha”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 74,08 apresentando alta de R$ 0,49 no dia, alta de R$ 0,28 na semana; março/25 fechou a R$ 75,98, alta de R$ 1,49 no dia, alta de R$ 2,69 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 74,01, alta de R$ 1,01 no dia e alta de R$ 1,75 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em baixa com queda na produção de etanol. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão,fechou em baixa de -0,87 % ou $ -4,00 cents/bushel a $ 454,00. A cotação para maio, fechou em baixa de -0,70 % ou $ – 3,25 cents/bushel a $ 462,50”, informa.
“Os Fundos de Investimentos fizeram ajustes em suas posições neste meio de semana, mirando o relatório de oferta e demanda do USDA que se aproxima. O mercado espera uma redução nos estoques finais americanos, com bons sinais de demanda interna e externa”, conclui.
Leonardo Gottems
Agrolink – 09/01/2025