Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixo
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia”
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou o dia e semana mais curta de forma mista com ajustes, segundo informações da TF Agroeconômica. “O milho negociado na B3 manteve o padrão do dia anterior. As cotações mais curtas em queda, fecharam em sintonia com Chicago e com a perspectiva de uma queda de uma redução nos números finais de exportação do milho brasileiro em dezembro. Para as cotações mais longas os resultados foram positivos, com a ideia de um bom consumo interno e disputa de lotes na hora da colheita”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de janeiro/25 foi de R$ 72,73 apresentando baixa de R$ -0,52 no dia, baixa de R$ – 0,44 na semana; março/25 fechou a R$ 72,72, baixa de R$ -0,53 no dia, baixa de R$ -0,17 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 72,11, baixa de R$ -0,45 no dia e alta de R$ 0,22 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com fraca demanda pelo grão norte-americano. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,90 % ou $ -8,75 cents/bushel a $ 450,75. A cotação para maio, fechou em baixa de -1,93 % ou $ -9,00 cents/bushel a $ 458,25”, indica.
“Assim como nos outros grãos, as vendas para exportação, com a semana mais curta pelas festas foi decepcionante e caiu 55% em relação à semana anterior, ficando abaixo do mínimo estimado pelo mercado. As boas perspectivas de safra no Brasil e na Argentina,
onde os plantios da primeira safra estão em 80,7% e 87,4% respectivamente e em boas condições também pressionaram o mercado”, conclui a consultoria.
Leonardo Gottems
Agrolink – 06/01/2025