Se não controlada, a praga pode destruir lavouras inteiras do cereal
Com a safra de milho verão em pleno desenvolvimento nos estados do Sul, além de Minas Gerais e São Paulo, produtores enfrentam uma crescente preocupação com os ataques da cigarrinha-do-milho (Daubulus maidis), praga que se consolidou como uma das principais ameaças à cultura. De acordo com Leonardo Ferreira, gerente de marketing da Openeem Bioscience, o uso de botanicidas surge como uma alternativa sustentável para o controle dessa praga. Esses produtos, de origem natural, oferecendo a mesma eficácia dos defensivos agrícolas convencionais. Resultam de mais de 300 compostos presentes nos triterpenos bioativados extraídos de vegetais.
Pesquisadores e consultores alertam para o alto risco da cigarrinha-do-milho ou Daubulus maidis. Se não controlada, a praga pode destruir lavouras inteiras do cereal. A ameaça não se restringe ao Brasil. Recentemente, foram registrados surtos em países como Argentina, Paraguai, Uruguai e nos Estados Unidos.
Como solução a quebra do ciclo da cigarrinha-do-milho, Leonardo Ferreira recomendou o inseticida-botanicida “Valente” da companhia. “Inseticida-botanicida circula pela planta inteira. Devido à sua ação fisiológica hormonal, reduz a ‘oviposição’ da ‘cigarrinha’ e a fertilidade de ovos e fêmeas. Neutraliza ainda os ataques da fase ninfa da praga, uma das mais críticas e possibilita a diminuição de populações futuras”, afirmou Ferreira.
Segundo especialistas, as perdas causadas pela cigarrinha-do-milho podem atingir de 70% a 90% em determinados híbridos de milho. Os efeitos são sentidos especialmente na redução formação dos grãos, que perdem peso e qualidade, além de impactarem a diminuição do vigor das plantas, muitas vezes impossibilitando a comercialização da cultura devido aos danos da praga.
Seane Lennon
Agrolink – 23/10/2024