Na Bolsa de Chicago, o milho fechou dia e semana em alta
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia”
A Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) acompanhou o mercado internacional e o milho fechou em alta na sexta-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Bolsas internacionais apresentaram alguma resistência acima de níveis de US$ 4,10 o bushel, especialmente depois das chuvas que se apresentaram no delta esta semana, em plena colheita. No Brasil, produtores oferecerem resistência à venda, e pedidas sobem em praticamente todos os estados e regiões produtoras, o que garante mais alguma resistência à baixa na B3”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,64 apresentando alta de R$ 0,47 no dia, alta de R$ 0,78 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,19 alta de R$ 0,43 no dia, alta de R$ 0,90 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 71,86, alta de R$ 0,35 no dia e alta de R$ 0,53 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou dia e semana em alta com clima nos Estados Unidos e no Brasil. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,15 % ou $ 4,75 cents/bushel a $ 418,00. A cotação para março25, fechou em alta de 0,93 % ou $ 4,00 cents/bushel a $ 435,00”, indica.
“O clima ainda está ditando o rumo das cotações do milho norte-americano. Nos EUA os operadores estão de olho nas chuvas sobre as lavouras maduras na parte central e sul do país. No Brasil, a falta de chuva na região central está atrasando o plantio da primeira safra de milho e de soja, o que pode prejudicar o plantio do milho safrinha, responsável pelo grande volume do cereal do país. A Comissão Europeia reduziu mais uma vez a perspectiva de colheita de milho e cevada”, conclui.
Leonardo Gottems
Agrolink – 30/09/2024