Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com clima e boas condições das lavouras
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia
Uma certa pressão na Bolsa de Chicago, somada a vendas técnicas, fez o milho cair na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) nesta terça-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Ao fechamento do mercado, os contratos acumularam perdas, em tom de pressão pela bolsa norte-americana, que caiu também em seus vencimentos com previsões climáticas favoráveis no centro-oeste do país”, comenta.
“Por aqui, pesou também os dados divulgados pela Secex no dia de ontem, e que não estavam contabilizados, onde viu-se que durante o mês de julho o Brasil exportou cerca de 2,76 milhões de toneladas de milho, muito abaixo das 4,23 expedidas em igual período do ano passado”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,05, apresentando baixa de R$ 0,66 no dia, baixa de R$ 0,44 na semana; novembro/24 fechou a R$ 64,08, baixa de R$ 1,02 no dia, baixa de R$ 0,85 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 67,61, baixa de R$ 0,57 no dia e baixa de R$ 0,83 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com clima e boas condições das lavouras. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,89 % ou $ -7,50 cents/bushel a $ 388,75. A cotação para dezembro24, fechou em baixa de -1,76 % ou $ -7,25 cents/bushel a $ 405,00”, informa.
“O clima e a boa qualidade das lavouras de milho nos EUA são o principal fator de pressão neste momento. Com 68% das plantações em boas ou excelentes condições, as áreas semeadas ainda estão recebendo um reforço hídrico para o mês de agosto. Com isso o mercado está realizando lucros e fazendo vendas técnicas, depois da leve recuperação das cotações no meio de julho”, conclui.
Leonardo Gottems
Agrolink – 31/07/2024