Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa
“O movimento está atrelado à decisão política monetária do FED”
“O movimento está atrelado à decisão política monetária do FED” – Foto: AgResource
Com renovação de altas no dólar e possíveis quebras do milho, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) sobe e contratos têm alta de até +0,57%, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Apesar do fôlego reduzido, a moeda norte-americana teve uma boa participação nas altas vistas, já que trabalhou em uma máxima de até R$ 5,373 e fechou cotado a R$ 5,361 (+0,07%)”, comenta.
“O movimento está atrelado à decisão política monetária do FED – Federal Reserve – nos Estados Unidos; e à possibilidade de interrupção de cortes da taxa Selic, reforçada pela leitura ruim de IPCA deste mês de maio”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 58,65 apresentando alta de R$ 0,27 no dia, alta de R$ 1,58 na semana; setembro/24 fechou a R$ 62,71, alta de R$ 0,26 no dia, alta de R$ 2,42 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 66,32, alta de R$ 0,15 no dia e alta de R$ 2,11 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com dados da safra brasileira e norte-americana. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,50 % ou $ -2,25 cents/bushel a $ 449,50. A cotação para setembro24, fechou em baixa de -0,55 % ou $ -2,50 cents/bushel a $ 453,75”, informa.
“O cereal teve uma sessão volátil, onde começou o dia em leve alta e finalizou em leve baixa. Venceu a lógica dos dados divulgados no dia anterior. O rápido progresso da colheita do milho safrinha no Brasil, acima da média histórica, assim como os bons dados para as condições e plantio da safra americana, superiores aos do ano anterior, quando os EUA tiveram uma supersafra de milho, pressionaram a cotação ao longo da sessão”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 12/06/2024