Chicago ignora fatores negativos e começa com leve alta
A terça-feira (11) começa com os preços futuros do milho levemente negativos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 58,23 e R$ 69,20 por volta das 10h07 (horário de Brasília).
O vencimento julho/24 era cotado à R$ 58,23 com queda de 0,15%, o setembro/24 valia R$ 62,18 com baixa de 0,43%, o novembro/24 era negociado por R$ 65,80 com desvalorização de 0,59% e o janeiro/25 tinha valor de R$ 69,20 com perda de 0,43%.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu as atividades desta terça-feira com os preços internacionais do milho operando levemente positivos por volta das 09h44 (horário de Brasília).
O vencimento julho/24 era cotado à US$ 4,52 com alta de 1,00 ponto, o setembro/24 valia US$ 4,57 com elevação de 1,00 ponto, o dezembro/24 era negociado por US$ 4,70 com valorização de 1,75 pontos e o março/25 tinha valor de US$ 4,82 com ganho de 1,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, apesar de diversos fatores baixistas, os futuros do milho se sustentam positivos em Chicago, olhando uma pequena redução na qualidade das lavouras dos Estados Unidos efetuada pelo relatório de progresso de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) ontem.
“Durante a semana que terminou em 9 de junho, 74% da safra de milho dos EUA foi classificada em condições boas a excelentes, um ponto percentual abaixo da primeira leitura da estação de cultivo publicada na semana anterior. A estimativa estava perfeitamente alinhada com a estimativa média dos analistas antes da divulgação do relatório”, aponta Jacqueline Holland analista da Farm Futures.
Holland destaca, por outro lado, que existem fatores negativos rondando o mercado.
“O clima favorável para o desenvolvimento da safra nos EUA esta semana, a melhor safra de milho e soja nos EUA desde 2018 e os ritmos de colheita de safrinha mais rápidos em mais de uma década no Brasil são as maiores histórias no mercado de milho esta manhã, todas apontando para maior oferta e, portanto, preços mais baixos. O dólar também se fortaleceu em relação a ontem, o que deve ser uma perspectiva de baixa para as exportações”.
Guilherme Dorigatti
Notícias Agrícolas – 11/06/2024