No Mato Grosso do Sul os produtores seguem preocupados
Santa Catarina tem registrado negócios do Oeste
A colheita de milho no Rio Grande do Sul acelerou 4% na última semana, mas a logística ainda é um desafio, o que faz com que o mercado não destrave, segundo a TF Agroeconômica. “Mercado ainda devagar, compradores que não estão nas regiões afetadas pelas enchentes, começam a olhar novamente o mercado. Nas indicações de fábricas hoje, aumentos de preços: Santa Rosa a R$ 63,00 (+ R$ 1,00); Não-Me-Toque, Marau e Gaurama a R$ 64,00 (+R$ 1,00); e Frederico a R$ 62,00 (-R$ 2,00). Vendedores, neste momento, bastante ausentes, em função de todos os problemas de logística no estado. Aqueles que conseguem expedir, pedem R$ 64,00 a R$ 65,00 para retirada”, comenta.
Santa Catarina tem registrado negócios do Oeste. “Produtores com pedidas ao menos R$ 3,00 acima, em que compradores hoje indicam a partir de R$ 64,00 no interior e até R$ 66,00 CIF fábricas. Indicações de R$ 65,00 em Concórdia e Campos Novos(+R$ 1,00); R$ 62,50 em Chapecó, R$ 66,00 em Rio do Sul. Em negócios realizados, viram-se 1000 toneladas a R$ 65,00 mais ICMS no oeste. Porto com indicações de R$ 60,50 agosto/R$ 61,00 setembro”, completa a consultoria.
Mercado com negócios pontuais, regionalizados e somente à medida da necessidade semanal ou quinzenal de fábricas no Paraná. “No norte, indicações a R$ 57,00; Cascavel a R$ 55,00; Campos Gerais R$ 58,00 (-R$ 1,00) e Guarapuava a R$ 57,00. Pedidas a partir de R$ 58,00 em todo o estado, com lotes mais concentrados em R$ 60,00 FOB interior. No porto, preços ao redor de 58 agosto/59 setembro. Não ouvimos reportes de negócios”, indica.
No Mato Grosso do Sul os produtores seguem preocupados. “Em Maracaju, indicações de R$ 46,00 (-R$ 1,00); Dourados a R$ 45,00 (-R$ 1,00); Naviraí R$ 45,00, e São Gabriel a R$ 46,00 (-R$ 2,00). Mercado apresentou ritmo bastante lento, onde produtores iniciam pedidas a R$ 48,00. Ouviram-se negócios em Maracaju no dia de hoje, no CIF indústria, em 1000 toneladas a R$ 45,00. Ademais, mercado quieto”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 24/05/2024