“As vendas de exportação dos agricultores brasileiros estão muito lentas”
Do lado do milho argentino, foi observado um número estável de participantes
No mercado brasileiro de milho para exportação, os prêmios saltaram fortemente no Brasil nesta terça, com Minas Gerais e Goiás em melhor posição, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios deram salto expressivo, subindo $9 cents/bushel para $ 67 cents/bushel ara julho/24; avançaram também mais $ 2 cents para $50 em agosto/24; subiram 12 cents/bushel para $ 57 em setembro/24 permaneceram em $ 47 em outubro/24 e subiram $ 8 cents/bushel para $55 para novembro, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.
“As vendas de exportação dos agricultores brasileiros estão muito lentas. As melhores relações de custo/benefício estão nos estados de Minas Gerais e Goiás”, completa.
Na China, a cotação do milho recuou 6 CNY/t para julho e 6 CNY/t para setembro. “A cotação do amido de milho, por sua vez, também recuou 4 CNY/t para julho e 3 CNY/t para setembro. A cotação dos ovos fechou inalterada para maio e em queda de 206 CNY/500kg para junho. E a cotação do suíno fechou novamente inalterada para maio e em queda de 110 CNY/t e para julho”, indica.
Do lado do milho argentino, foi observado um número estável de participantes, enquanto o leque de possibilidades de entrega se expandiu. “Em relação ao cereal de colheita tardia, a posição de junho caiu US$ 5/t entre rodas para US$ 170/t, enquanto a sessão de julho subiu para US$ 165/t. O preço MATBA oscilou para US$ 174,00, sobre rodas no porto, para abril, contra US$ 174,80 anterior e Chicago a US$ 180,31”, informa.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 200 para maio, US$ 198 para junho e US$ 192 para junho. Os preços flat do milho subiram para US$ 200 FOB nos EUA, subiram para US$ 197 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 204 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 234 FOB na França, estão em US$ 205 FOB na Romênia, estão em US$ 195 na Rússia e US$ 190 na Ucrânia”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 22/05/2024 .