Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa
A tendência permanece
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho voltou a cair e os principais vencimentos apresentam recuo de até 1,13%, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado físico segue pouco movimentado nas diversas praças do país, onde há uma lentidão no ambiente de negócios”, comenta.
“Poucas notícias relacionadas ao milho movimentaram o dia, mas permaneceram os fundamentos trazidos pelo início da semana, em especial em relação a bons avanços de colheita e plantio em todo o Brasil, conforme divulgou a Conab. Quadro de chuvas normal no centro oeste, com precipitações estipuladas entre 15 a 35mm no estado do MT”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de março/24 foi de R$ 64,07, apresentando baixa de R$ 0,30 no dia, baixa de R$ 0,52 na semana; maio/24 fechou a R$ 64,01, baixa de R$ 0,66 no dia, baixa de R$ 0,77 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 63,80, baixadeR$ 0,52 no dia e baixa de R$ 0,34 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,22 % ou $ -5,00 cents/bushel a $ 406,00. A cotação para maio24, fechou em baixa de -1,36 % ou $ -5,75 cents/bushel a $ 418,50”, informa.
“O cereal está muito perto de bater a cotação de novembro de 2020 de 4 dólares/bushel, o que pode gerar alguma movimentação nos próximos dias. A redução de 2 milhões de toneladas na perspectiva da safra argentina pela Bolsa de Rosário, não altera a grande oferta da América Latina. No mesmo sentido, além da grande safra passada nos EUA, a perspectiva da nova é igualmente volumosa. O que não sustentaria alguma alta por cobertura de posição vendida no curto prazo”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 23/02/2024