Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta
No mercado de milho, o cenário internacional está pesando sobre a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), que fecha mais um dia em alta, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações sofreram influência positiva do cenário internacional, diante de greves que praticamente paralisaram toda a Argentina, e notícias de seca no canal do Panamá”, comenta.
“Jornais internacionais de todo o mundo noticiam, em manchete, o que seria a primeira grande greve enfrentada pelo governo de Javier Milei, a qual foi convocada pela maior central sindical da Argentina, a Confederação Geral do Trabalho. Nos mercados físicos do país, preços mantiveram o ritmo de queda, com exportadores indicando compras, em sua maior parte, somente para a safrinha”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de março/24 foi de R$ 66,61, alta de R$ 0,47 no dia, baixa de R$ 1,32 na semana; maio/24 fechou a R$66,19, alta de R$ 0,54 no dia, baixa de R$ 0,19 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 65,94, alta de R$0,70 no dia e alta de R$ 0,37 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com compras técnicas e de olho na safrinha brasileira. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,29 % ou $ 5,75 cents/bushel a $ 452,25. A cotação para maio24, fechou em alta de 1,26 % ou $ 5,75 cents/bushel a $ 462,50”, informa.
“O grão que vinha apresentando pequenos sinais de melhora nas últimas 5 sessões, fechou com uma alta consistente neste meio de semana. Os Fundos de Investimentos que estavam sobre-vendidos aproveitaram pequenos sinais para cobrir suas posições em aberto”, conclui.
AGROLINK -Leonardo Gottems
Publicado em 25/01/2024 às 07:32h.