Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho caiu, com o mercado olhando para o cenário internacional, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho fecharam o dia em campo negativo nesta terça-feira, apresentando perdas de até -2,90 no vencimento de janeiro”, comenta.
“Neste momento, como temos dito, todos os olhos se voltam às previsões climáticas da América do Sul, onde no dia de hoje, os mapas climáticos mostraram previsão de chuvas, com acumulados no centro-oeste brasileiro de até 30 mm para os próximos dez dias”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 70,48, baixa de R$ -2,02 no dia, baixa de R$ -2,59 na semana; março/24 fechou a R$ 74,51, baixa de R$ -1,89 no dia, baixa de R$ -2,53 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 73,93, baixa de R$ -1,79 no dia e alta de R$ -2,18 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com avanço da safra argentina e concorrência do grão brasileiro. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,89 % ou $ -4,25 cents/bushel a $ 472,25. A cotação para maio24, fechou em baixa de -0,87 % ou $ -4,25 cents/bushel a $ 485,25”, informa.
“A segunda queda seguida do cereal reflete o bom avanço da safra na Argentina e a oferta volumosa dos Estados Unidos. A concorrência do Brasil no mercado de exportação foi outro fator baixista para as cotações. Segundo a Anec, o Brasil deverá exportar entre 6,8 milhões e 7,54 milhões de toneladas de milho em dezembro”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 20/12/2023