O Paraguai tem leve melhora em relação ao porto
Em relação ao milho brasileiro, o mercado interno pagou 29,41% a mais que a exportação e acabou comprando tudo, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram $100 para dezembro; caíram $-7 cents/bushel para $ 63 em julho/24, caíram $ -3 cents/bushel para $ 63 em agosto/24, caíram $ -10 cents/bushel para $ 63 em setembro/24 e mantiveram em $ 65 para outubro/24”, comenta.
Como está o milho no Brasil?
“Mesmo com as altas de 0,45% do dólar, nesta sexta-feira e das cotações do mercado futuro de Chicago (+0,79%) os preços oferecidos pela exportação no interior do país não estão estimulando muito as vendas. O mercado interno está oferecendo preços 29,41% acima dos preços líquidos da exportação e, com isto, está levando todas as ofertas. Como dissemos em nossa análise acima, o segredo será a próxima Safrinha de milho brasileira”, completa a consultoria.
O Paraguai tem leve melhora em relação ao porto. “A pequena recuperação do milho não foi suficiente para atrair novos negócios importantes, embora tenham sido relatados negócios isolados. O impacto foi mínimo. Hoje a oferta do vendedor atingiu níveis de 190,00 dólares nos portos de Assunção, contra 183,00 U$D/MT do comprador, Brasil 190,00 U$D/MT no Oeste do Paraná”, indica.
Como o milho se comporta na B3?
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 214 para dezembro, U$ 216 para fevereiro e US$ 214 para março. Os preços flat do milho mantiveram em US$ 212 FOB nos EUA, caíram para US$ 216 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 232 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 228 FOB na França, estão em US$ 225 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 180 na Ucrânia”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 18/12/2023