Chicago, fechou perto da estabilidade com vendas externas e Argentina
Com o milho fechando em tom morno em Chicago, os investidores acabam realizando lucro na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho fecharam o dia em campo negativo, após cinco sessões consecutivas de alta”, comenta.
“Ao que tudo indica, o movimento é de realização de lucro, uma vez que somente nos últimos cinco dias de pregão os contratos ganharam em média 1,4% de valorização positiva. No cenário internacional, intensificam-se as especulações em torno do novo presidente argentino, principalmente em se tratando de uma possível taxação, em torno de 15% para a exportação de grãos no país”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 72,23, baixa de R$ -0,90 no dia alta de R$ 1,26 na semana; março/24 fechou a R$ 76,04 baixa de R$ -0,90 no dia, alta de R$ 0,92 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 75,01, baixa de R$ -1,03 no dia e alta de R$ 1,32 na semana”, indica.
Chicago, fechou perto da estabilidade com vendas externas e Argentina. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,06 % ou $ -0,25 cents/bushel a $ 479,25. A cotação para maio24, fechou em baixa de -0,10 % ou $ -0,50 cents/bushel a $ 492,00”, informa.
“As notícias positivas do dia não foram capazes de movimentar a cotação do milho, que fechou praticamente estável no dia. O USDA informou vendas semanais perto do teto esperado pelo mercado e um aumento de 10% em relação à semana anterior. No entanto, o mercado ainda procura compreender os impactos da desvalorização do Peso Argentino no mercado internacional, em um momento de grande disponibilidade de grãos norte-americano”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK -15/12/2023