Em relação ao Paraguai, os vendedores querem vender, mas não alcançam os preços desejados
Com falta de interesse de exportação, os preços do milho acabaram recuando, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os prêmios se mantiveram estáveis em $110 em dezembro, subiu $ 15 cents/bushel para $ 75 em julho/24, $ 8 cents/bushel para $ 73 em agosto/24 e, mantiveram em $ 65 para setembro/24, e $ 65 para outubro/24”, comenta.
“Comas Tradings comprando menos, os prêmios se mantêm inalterados há mais de uma semana e os preços que elas apresentam aos vendedores no interior do país não são estimulantes. Com a alta do dólar (0,32%) anulada pela queda de 0,39% em Chicago e sem o interesse da exportação, os preços do milho na B3 desta quarta-feira recuaram 0,41% para janeiro do próximo ano na B3, bem como para os meses de março e maio também, todos reflexos do recuo dos preços no mercado interno”, completa.
Em relação ao Paraguai, os vendedores querem vender, mas não alcançam os preços desejados. “O comprador em Assunção indicou hoje até 173,00 U$D/MT e os vendedores oferecem 180,00 U$D/MT, ou 160,00 – 165,00 U$D/MT a retirar do silos no interior do país. A distância entre as ofertas continua a ser a razão da lentidão do mercado de cereais, embora muitos vendedores pretendam liberar lotes antes do final do ano”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 211 para novembro, U$ 207 para dezembro e US$ 215 para fevereiro. Os preços flat do milho caíram para US$ 204 FOB nos EUA, caíram para US$ 209 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 217 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 229 FOB na França, estão em US$ 210 FOB na Romênia, estão em US$ 235 na Rússia e US$ 175 na Ucrânia”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 30/11/2023