Semeadura de milho enfrenta desafios com chuvas
Apesar de estar em pleno período de semeadura do milho, as atividades ocorreram em segundo plano devido às chuvas generalizadas em grande parte do Estado, além da estratégia escalonada de plantio e da priorização na operação da cultura da soja. A área total plantada evoluiu apenas 1%, alcançando 82% de implantação.
Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (23/11), em grande parte do Estado, há preocupações com o processo de polinização da cultura. Durante os dias de entrega, os grãos de pólen úmidos, não sendo transportados pelo vento, resultando em suas aderências às estruturas da planta ou mesmo caindo no solo. Esses eventos podem impactar a formação dos grãos e afetar a produtividade.
No caso do milho destinado à silagem, a semeadura estabilizou em cerca de 2/3 da área estimada de plantio no Rio Grande do Sul. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar em Erechim, aproximadamente 30% das atividades se encontram em fase vegetativa, enquanto 70% estão em estágio de pendoamento/início de emborrachamento. Apesar da produção específica de massa vegetal em cultivos, observa-se a má formação das espigas, comprometendo a qualidade para produção de uma silagem de alto padrão.
Seane Lennon
AGROLINK – 23/11/2023