Problemas e possível demanda do Brasil travam negócios internos no Paraguai
No mercado brasileiro de milho para exportação o prêmio para dezembro caiu, mostrando alteração da demanda, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $ 95 para os embarques de novembro, recuaram $ 2 cent/bushel para $ 95 em dezembro, mantiveram em $ 60 para julho/24, em $ 60 para agosto/24 e permaneceram a $ 60 para setembro/24”, comenta.
“Os problemas climáticos, tanto no Arco Norte, quanto em Santos e Paranaguá (neste um
armazém pegou fogo e algumas estradas de acesso estão com quedas de barreira) poderão reverter a demanda internacional para outras origens, melhorando as cotações de Chicago e piorando os preços internos (pelo aumento da disponibilidade) e dos prêmios (pela queda da demanda e excesso de demurrage). A China já reordenou os seus embarques para os EUA e o prêmio de dezembro caiu, confirmando nossas previsões”, completa.
Problemas e possível demanda do Brasil travam negócios internos no Paraguai. “Também não vimos movimentação no milho, os portos da capital chegaram a indicar 170,00 – 173,00 U$D/MT, essa pequena melhora nos números não foi suficiente para estimular os vendedores, que continuam apostando em valores mais altos nas próximas semanas, dados os problemas observados no Brasil”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 221
para novembro, U$ 215 para dezembro e US$ 221 para fevereiro. Os preços flat do
milho caíram para US$ 214 FOB nos EUA, mantiveram em US$ 214 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 220 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 220 FOB na França, estão em US$ 210 FOB na Romênia, estão em US$ 205 na Rússia e US$ 185 na Ucrânia”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK -06/11/2023