Confira o que tem influenciado o mercado
De acordo com informações da TF Agroeconômica, os problemas logísticos do Brasil, tanto no Arco Norte, quanto em Santos e Paranaguá poderão reverter a demanda internacional para outras origens, melhorando as cotações de Chicago e piorando os preços internos, pelo aumento da disponibilidade de mercadorias. Por isso, a recomendação para o milho é a mesma da soja.
“Venda o físico, para interromper os custos com armazenagem e perdas financeiras e aproveitar o suporte de $ 470,25 para comprar contratos equivalentes em Chicago (usando somente 5% do dinheiro apurado na venda do físico) e, com isto, participar da muito provável alta a médio e longo prazos que poderá ocorrer com o atraso da próxima safrinha brasil”, comenta.
Temores de que o atraso do plantio de soja no Brasil acabe afetando a semeadura da segunda safra de milho é um dos fatores de alta a médio e longo prazo existente no mercado. “O clima favorável na Argentina também impediu uma alta mais acentuada dos preços. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires disse que a parcela da safra de milho do país em condição boa ou excelente aumentou de 15% para 20% na última semana. A parcela em condição normal passou de 61% para 67%. Já a parcela em condição regular/ruim diminuiu de 24% para 13%”, indica.
“Fundos apostam na queda dos preços do milho a curto prazo: O relatório semanal do
Compromisso dos Traders da CFTC mostrou que os Fundos de Investimento reduziram em 10,6 mil posições compradas e adicionou 33,4 mil novas posições vendidas em milho durante a semana que terminou em 31/10. Isso fortaleceu a sua venda líquida para 144.432 contratos. Os hedgers comerciais de milho reduziram suas posições vendidas líquidas em 27.992 contratos, para 46.108, por meio de cobertura de posições vendidas. Isso não é comum no meio da colheita”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 06/11/2023