O Paraguai tem volume ainda interessante para ser negociado se o preço melhorar US$ 10/t
No mercado brasileiro de milho para exportação, apenas o prêmio de dezembro teve alteração, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram $ 84 para os embarques de novembro, recuaram $ 1 cent/bushel para $ 93 em dezembro, mantiveram em $ 60 para julho/24, em $ 60 para agosto/24 e permaneceram a $ 60 para setembro/24”, comenta.
“A troca da demanda de milho do Brasil pelos EUA e pela Ucrânia por parte da China, reduziu a procura por milho para exportação em nosso país e fez aumentar a disponibilidade interna, que voltou a fazer pressão sobre os preços domésticos. Mesmo assim, não caíram nem no dia, na semana ou no mês, ainda fruto da boa demanda até dez dias atrás, antes da China mudar os planos. Nossa recomendação é a de que se aproveitem os preços enquanto ainda estão “altos” (não tanto quanto se queria, a R$ 70/saca, nível que dificilmente será atingido tão cedo)”, completa a consultoria.
O Paraguai tem volume ainda interessante para ser negociado se o preço melhorar US$ 10/t. “Os preços nos portos de Assunção deram uma ligeira melhoria de 1 a 2 dólares, em relação a ontem, em todo caso, não se sabe. Eles relataram novos negócios. Ainda vemos um volume interessante no mercado para ser negociado, acreditamos que os níveis em Assunção devem melhorar cerca de 10 dólares para que o vendedor fique tentado a fechar novos lotes em quantidade”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 215 para novembro, U$ 217 para dezembro e US$ 221 para janeiro. Os preços flat do milho mantiveram em US$ 223 FOB nos EUA, caíram para US$ 240 FOB Up River (oficial), na Argentina, mantiveram em US$ 220 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 222 FOB na França, estão em US$ 210 FOB na Romênia, estão em US$ 205 na Rússia e US$ 160 na Ucrânia”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 30/10/2023