O Paraná tem preços distantes entres comprador e vendedor para negócios FOB
No mercado do milho do estado do Rio Grande do Sul, mesmo com a expectativa de um aumento nos preços, os negócios estão travados, segundo informações da TF Agroeconômica. “Relatos de dia parado em diferentes regiões do estado. As cotações se mantêm. As indicações das indústrias foram de R$ 61,00 e 62,00 CIF Fábricas, na grande maioria de locais, e contra ofertas que começam a R$ 63,00 interior. Preços de pedra, em Panambi, mantiveram-se em R$ 52,00 a saca. No porto, indicações de R$ 63,00 sobre rodas, para milho futuro, entrega fevereiro 24 e pagamento março 24”, comenta.
Plantio atrasado e negócios parados preocupam a indústria catarinense. “A preocupação de diversas instituições está no fato que o estado terá que importar muito milho essa temporada, o que poderá elevar os custos da indústria. Com muitas áreas alagadas e a logística prejudica, as negociações também são raras. Mercado local parado. Comprador entre 60 e 61 + ICMS. O vendedor local está esperando a indústria subir mais os valores para pensar em vender, conforme aposta de uma grande indústria local”, completa.
O Paraná tem preços distantes entres comprador e vendedor para negócios FOB. “Em Cascavel havia indicações da indústria a R$ 51 por saca FOB, com retirada imediata e pagamento em 30 ou 40 dias, mas produtor pedia pelo menos R$ 53 a R$ 55, sem acordos. No momento, os compradores não veem nenhuma chance de chegarem perto das pedidas dos vendedores”, indica.
“Durante a semana foram negociados entre cooperativas/cerealistas algo em torno de; Milho
23/23 – 80 mil, Milho 23/24 (1º safra) 30 mil, Milho safrinha 24/24 100 mil. No Porto de Paranaguá (PR), as indicações no spot eram de R$ 62,50 por saca, com entrega em outubro e pagamento na metade de novembro; de R$ 60/saca com entrega em novembro e pagamento no fim do mês, e de R$ 55,50 com entrega em dezembro e pagamento em janeiro”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 30/10/2023