“O Brasil ainda está na mira do mercado internacional”
No mercado de milho brasileiro para exportação, os prêmios subiram para setembro, outubro e dezembro, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram em $60 para agosto; subiram $15 cents para $ 75 setembro; subiram $ 1 cent para $ 64 para outubro; recuaram $ 2 cents para $ 68 cents para novembro e subiram $ 7 cents para $ 77 para dezembro”, comenta.
“O Brasil ainda está na mira do mercado internacional. Prova disto é que os prêmios, que são os sinais mais evidentes da demanda, que subiram para setembro, outubro e dezembro. Esperamos que permitam atingir os objetivos da CONAB, de 45 MT nesta safra”, completa.
No mercado paraguaio, foram vistos negócios esporádicos para o mercado local e para o Brasil, enquanto os preços recuam US$ 5/t. “Alguns negócios específicos foram realizados ao longo da semana, concentrando-se no mercado local e no Brasil. O país vizinho melhorou seus indicadores no início da semana, o que fez a conta funcionar para alguns, que resolveram liquidar posições”, indica.
“O mercado interno também conseguiu pontuar algumas posições, mas foram mais limitadas. Houve um momento na FAS, no meio da semana, em que parecia que movimentaria bons volumes, mas os preços não ajudaram para que isso acontecesse e os negócios informados ao longo da semana foram extremamente pontuais”, informa.
Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 214 para julho, U$ 214 para agosto e US$ 214 para setembro. “Os preços flat do milho caíram para US$ 239 FOB nos EUA, caíram para US$ 241 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram
para US$ 217 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 245 FOB na França, estão em US$ 215 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 200 na Ucrânia”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 01/08/2023